segunda-feira, 7 de novembro de 2011

"...Escrever é uma atividade tematicamente orientada. Ou seja, em um texto, há uma ideia central, um tópico, um tema global que se pretende desenvolver. Um ponto de chegada, para o qual cada segmento vai-se encaminhando, vai-se orientando. Assim, como acontece numa caminhada. Não importa se estamos dissertando, contando uma história, fazendo um relatório, uma carta, ou a descrição de um aparelho. Não importa. Há sempre um ponto de vista. E perdê-lo significa romper com a unidade temática e comprometer a relevância comunicativa da interação. Esse aspecto justifica plenamente a legitimidade de se preferir o texto à frase para ampliar nossa competência comunicativa..." (ANTUNES, p.32, 2005)



"O estudo dos gêneros constitui-se, sem dúvida, numa contribuição das mais importantes para o ensino da leitura e redação. Para reforçar esse posicionamento afirmamos que, somente quando dominarem os gêneros mais correntes na vida cotidiana, nossos alunos serão capazes de perceber o jogo que frequentemente se faz por meio de manobras discursivas que pressupõem esse domínio." (KOCH, p.122, 2009)
Citações para refletir de Tomaz Tadeu da Silva, do livro: Documentos de Identidade – Uma Introdução às Teorias do Currículo, 2ª ed. 2004.

“Na perspectiva de Freire, é a própria experiência dos educandos que se torna a fonte primária de busca dos “termos significativos” ou “temas geradores” que vão constituir o “conteúdo programático” do currículo dos programas de educação de adultos.” (SILVA, p. 60, 2004.)


"No currículo tipo coleção, as áreas e campos de conhecimento são mantidos fortemente isolados, separados. Não há permeabilidade entre as diferentes áreas de conhecimento. No currículo integrado, por sua vez, as distinções entre as diferentes áreas de conhecimento são muito menos nítidas, muito menos marcadas. A organização do currículo obedece a um princípio abrangente ao qual se subordinam as áreas que o compõem." (SILVA, p. 71, 2004.)